BAPTISMO DE VÔO

 

Aeroporto de Kai Tak - Hong Kong

 

 

A primeira vez que o articulista utilizou a via aérea para viajar, aconteceu no dia 1 de abril de 1974.

Ia de licença graciosa a Portugal com sua esposa e seus dois filhos, o Senhor Viana, empregado da firma H. Nolasco, a única na altura agente de várias companhias aéreas, tratou de tudo e nos acompanhou até ao aeroporto de Kai Tak em Hong Kong, foi de uma gentileza extrema.

Após termos efectuado o chek-in, só então o Senhor Viana de nós se despediu, tranquilizando-nos dizendo que tudo iria correr bem.

A viagem seria longa e divida em várias escalas com paragem em Bangkok, New Deli, Atenas, Bruxelas e por fim o nosso destino em Lisboa.

                                                      DC-8 DA THAI INTERNATIONAL

 

O primeiro vôo seria entre Hong Kong e Bangkok, a companhia aéra itilizada foi a Thai International, e o avião um DC-8.

Na altura da descolagem sentimos um forte aperto no estomago e outro logo a seguir quando sentimos o avião a perder altura, mas no final estava tudo conforme, foi apenas um pequeno susto.

O tempo de vôo seria de 4 horas, nesse vôo seguiam poucos passageiros, e uma das simpáticas aeromoças, tendo engraçado com meus filhos, nos tratou maravilhosamente bem.

Comida foi o que não faltou, tendo até dado ao articulista uma garrafa de brandy, bebida essa que foi tomando até esvaziar a garrafa.

Volvidas as quatro horas de vôo aterravamos suavemte no aeroporto de Don Muang em Bangkok.

O articulista não ficou embriago, mas o alcóol fez o seu efeito, assim que foram abertas as portas do avião entrou uma golfada de ar quente, ficando o articulista quase sem respiração.

As instalações do aeroporto era velhas, com poucas condições, tendo causado má impressão ao articulista e sua esposa.

 

Após termos apresentados nossos passaportes seguimos para outra sala onde recolhemos as bagagens, já que iriamos ficar em Bangkok, hospedado no Hotel Montien, por conta da companhia aéra.

 

Recolhida a bagagem os zelosos e corruptos agentes da alfandega, nos mandaram abrir as malas tendo feito uma revista a pente fino, mas dinheiro esse nada foi entregue.

 

Dali saimos, tinhamos uma viatura à nossa espera e nos levou até ao hotel. Nas estradas poucas viaturas circulavam, e ap, chegavamos ao hotel.

 

Volvidos três, essa mesma viatura nos iria levar ao aeroporto de Don Muang, onde iriamos embarcar num Boeing 707 da companhia aérea SABENA, que nos levaria até Bruxelas.