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quinta-feira, 9 de maio de 2013

TAP - BRUXELAS - LISBOA







Após uma noite passada em Bruxelas, no dia seguinte seguimos para o aeroporto, onde efectuamos a última etapa, da longa viagem entre Hong Kong e Lisboa, para o efeito utilizamos o avião CARAVELLE VI-R,  da TAP, com capacidade para 80 passageiros.
 
Ao entramos para o avião o filho mais novo do articulista, que ainda andava enjoado, votimou para cima do irmão, ficando este com as roupas todas sujas.
 
A esposa do articulista com a ajuda de uma hospedeira, lá tiveram o trabalho de o limpar e de trocar de roupas, tendo o articulista solicitando alguma medicina para parar o enjoo de seu filho, medicamento esse que só foi fornecido após termos sido servido o almoço a bordo.
 
O avião era pequeno e os assentos já bastantes desgastados, em virtude de esta aeronave estar ao serviço dos militares em comissão de serviço na Guiné, o avião levava a lotação esgotada.
 
Servido o almoço acompanhado para cada um de nós de uma garrafa de vinho tinto de 0.35 dl, como os filhos eram pequenos e a esposa do articulista não beber bebidas alcóolicas, o articulista bebeu as 4 garrafas de tintol e com o café dois copitos de Macieira.
 
Ao lado do articulista seguia um turista americano, que ao ver o articulista tomar os remedios que seriam para tirar o enjoo de seu filho mais novo, mas que os não tomou por estar já a dormir, disse, mas o senhor depois dos copos de vinho que bebeu foi tomar os comprimidos?
 
Bem o resultado não se fez esperar e o articulista se deixou dormir de uma forma tal, que não se recorda como desembarcou em Lisboa, tal foi a pedrada.
 
Era dia 6 de abril de 1974, quando de novo o articulista, volvidos 10 anos de ausência, pisava solo português.
 
 

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